domingo, 7 de outubro de 2007

Bella Durmiente e Hugh Grant

Há alguns dias que não "posto". Não tenho tido tempo porque só venho a casa para dormir e comer. Mas vou resumir os últimos dias.

Na quarta fomos com o Miguel, a Quina, e a Tahmina a uma espécie de tasca tradicional beber sangria. O sítio era muito giro e tinha um hombre a tocar piano e frases escritas na Parede. A sangria era boa, o que fez com que a Quina desatasse a falar e não se tenha calado mais até os deixarmos na Plaza de Espanha, à porta do seu palácio. Para quem não faz ideia a Quina e o Miguel escolheram um dos melhores Bairros de Madrid para viverem, e a sala do apartamento deles é do tamanho do meu apartamento todo. Aliás, acho que o sofá deles é do tamanho do meu quarto. oh well, a noite e a sangria fizeram com que faltasse à minha aula de Comunicación audiovisual en red e o Rui não foi à aula dele de La televisión informativa.

Em relação às aulas, tive uma aula que se chama Realización Documental y de Reportage, em que o professor é um dussy arrogante do cinema experimentalista. Começou logo por dizer que os filmes do Michael Moore para ele não eram documentários. Tenho que fazer um documentário para o final da cadeira e acho que 'tou bem jodida. Também tivemos outra cadeira jodida que é Formatos Televisivos, que consiste em ver televisão e estreias e fazer um género de relatórios, o que para nós é lixado porque não conhecemos nada da tv espanhola e mal temos tempo para a ver. Ainda não decidi se vou fazer essa cadeira.

Na 5a à noite fomos a uma discoteca, Penélope, e a noite foi bastante gira porque a associação organizou um jogo. À entrada davam-nos um autocolante com um nome e depois lá dentro tínhamos que encontrar o nosso par para ganhar um prémio. A mim calhou-me a Bella durmiente, ou seja, tinha de encontrar o príncipe Azul. Ao Rui calhou-lhe o Hugh Grant, tinha de encontrar a Liz Hurley. O Rui não encontrou a Liz Hurley a noite toda e eu INfelizmente encontrei o príncipe, que no fundo era um sapo. Chamava-se qualquer coisa como Jean, ou Guillaume, bem, era francês e era horrível. De maneira que só tive com ele 5min e depois fui ter com as francesas, a julia e o Timo. O rui bebeu mil whiskeys e chegou a casa com uma guitarra de plástico e uns óculos gigantes da Bacardi Limón.

Na sexta, como a Pauline tinha feito anos 5a, fomos jantar a casa dela e finalmente comemos uma refeição completa e como deve ser. Elas fizeram uma Lasagna óptima e aperitivos com guacamole.

Ontem fomos a Toledo, que é um sítio muito bonito. Fomos à catedral, demos umas voltas, ouvimos umas lendas e después voltámos de comboio para casa. O comboio era suposto ser de alta velocidade, mas "devido a um problema mecânico", tivemos parados no deserto 30min e acabámos por demorar o dobro do tempo. O espírito Português tende sempre a perseguir-nos.

2 comentários:

chandler.bing disse...

adoro os teus vocábulos macarrónicos de mistura entre português e español! eu acho que a minha casa também cabia toda na sala da Quina e do Miguel.

p disse...

ahahahahahah adorava ver a guitarra de plástico!