Hoje acordei com um Für Elise tocado no piano de algum dos vizinhos do prédio, que encravava sempre na mesma parte e voltava ao começo. Resolvi levantar-me à quinta tentativa e vir fazer um rescaldo das últimas noches.
A penúltima noite não posso contar muitos pormenores porque.... a minha mãe e a minha irmã mais nova lêem este blog :P Mas foi muito divertido, fomos a uma espécie de discoteca chamada 'Pasión', onde estavam todos os erasmus que tínhamos conhecido na faculdade. O sítio era minúsculo e tinha uma escolha de música muito duvidosa. De repente senti-me com 12, 13 anos nas matinés do Bauhaus, quando eles começaram a passar vengaboys, a música da macarena, e outros hits de 1999.
Os espanhóis pararam um bocado no tempo no que toca a música. Ainda não deixaram os hits dos anos 90 e ouvem pouca música alternativa. Existe o fenómeno de entrarmos numa loja super fashion, com roupas muito à frente e levarmos com uma espanholada qualquer horrível. e isto por todo o lado, porque eles realmente consomem muita música espanhola. eu nem consigo descrever bem o género.. mas é tipo um pop-rockzito fraco e com letras espanholas claro. Também há a versão mais punk, que consiste em letras espanholas mais rebeldes. Eles vibram com aquilo.
Comentei com um português que conheci naquela discoteca que a música era terrível, e ele disse-me que aquela até era das mais fixes porque passava música estrangeira. Oi, nem quero imaginar as outras! Às tantas começou a dar a Shakira.
Entretanto já formámos um pequeno grupo de pessoal, que consiste basicamente em Francesas e nós. É a Pauline, que vem de Dijon e mora mesmo ao pé de nós em Argüelles; a Valentine, que vem de Paris e fala muito bem espanhol; a Élodie que fala um português-imigrante super cómico e o Sebastien. Ontem fomos todos jantar ao Wok e segundo a Pauline o casal ao nosso lado estava impressionado com a quantidade de línguas que nós falávamos, porque nós vamos falando principalmente em inglês, mas também, espanhol, francês e português. Depois fomos beber sangria a um tasco (como diz o Rui) com a Valentine e o namorado que a veio visitar.
Espero que seja desta que aprenda a falar francês, mas a verdade é que sempre que elas falam eu e o Rui ficamos a apanhar do ar e eu sinto-me estúpida porque tive não sei quantos anos de Francês na escola.
Ontem assinámos o contrato e hoje mudamos-nos finalmente para a nossa casa.
A penúltima noite não posso contar muitos pormenores porque.... a minha mãe e a minha irmã mais nova lêem este blog :P Mas foi muito divertido, fomos a uma espécie de discoteca chamada 'Pasión', onde estavam todos os erasmus que tínhamos conhecido na faculdade. O sítio era minúsculo e tinha uma escolha de música muito duvidosa. De repente senti-me com 12, 13 anos nas matinés do Bauhaus, quando eles começaram a passar vengaboys, a música da macarena, e outros hits de 1999.
Os espanhóis pararam um bocado no tempo no que toca a música. Ainda não deixaram os hits dos anos 90 e ouvem pouca música alternativa. Existe o fenómeno de entrarmos numa loja super fashion, com roupas muito à frente e levarmos com uma espanholada qualquer horrível. e isto por todo o lado, porque eles realmente consomem muita música espanhola. eu nem consigo descrever bem o género.. mas é tipo um pop-rockzito fraco e com letras espanholas claro. Também há a versão mais punk, que consiste em letras espanholas mais rebeldes. Eles vibram com aquilo.
Comentei com um português que conheci naquela discoteca que a música era terrível, e ele disse-me que aquela até era das mais fixes porque passava música estrangeira. Oi, nem quero imaginar as outras! Às tantas começou a dar a Shakira.
Entretanto já formámos um pequeno grupo de pessoal, que consiste basicamente em Francesas e nós. É a Pauline, que vem de Dijon e mora mesmo ao pé de nós em Argüelles; a Valentine, que vem de Paris e fala muito bem espanhol; a Élodie que fala um português-imigrante super cómico e o Sebastien. Ontem fomos todos jantar ao Wok e segundo a Pauline o casal ao nosso lado estava impressionado com a quantidade de línguas que nós falávamos, porque nós vamos falando principalmente em inglês, mas também, espanhol, francês e português. Depois fomos beber sangria a um tasco (como diz o Rui) com a Valentine e o namorado que a veio visitar.
Espero que seja desta que aprenda a falar francês, mas a verdade é que sempre que elas falam eu e o Rui ficamos a apanhar do ar e eu sinto-me estúpida porque tive não sei quantos anos de Francês na escola.
Ontem assinámos o contrato e hoje mudamos-nos finalmente para a nossa casa.